quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Famílias Disfuncionais

                                                                             
1. São aquelas em que o homem não assume a liderança e a responsabilidade do seu lar para ser um referencial seguro de liderança em amor para os filhos e a esposa.
2. São aquelas cujo ambiente doméstico é marcado por hostilidade e intrigas. Aqui as palavras de amor, encorajamento e estímulo raramente são vistas. Porém, cobranças, acusações e falta de perdão são encontradas em abundância.
3. São aquelas em que há a chamada “democracia”: todos têm direitos e deveres iguais, os filhos e pais possuem o mesmo poder de decisão, não há hierarquia de funções e não há lideres — há só liderados e anarquia.
4. São aquelas em que não há certo e errado, verdade e mentira. Tudo pode ser feito, não há valores imutáveis nem regras. Nessas famílias, a verdade é aquilo que cada um acha, pois, em se tratando da verdade, cada um tem a sua.
5. São aquelas cujos filhos são entregues a si mesmos. Nesse tipo de família, é proibido perguntar aos filhos: “Onde você foi? Onde vai? Com quem? O que fará lá? Que horas volta?”. Não há prestação de contas ou satisfações. Esses lares se tornam “albergues” para onde os filhos retornam no fim do dia para comer, banhar-se e dormir.
6. São aquelas em que existe o “filhocentrismo”, ou seja, os filhos têm a primazia em tudo. Eles escolhem a comida, a hora e o quanto vão comer, decidem o lazer, o brinquedo que querem ganhar e a marca do tênis que irão usar, etc. Eles são pequenos “deuses”, são o centro de tudo.
7. São aquelas em que não há intimidade com Deus, leitura da Palavra e oração. Aquelas que não sabem o que é culto, devoção, reverência ou igreja.
8. São aquelas em que a televisão é como um “deus”. Famílias que não conseguem passar um dia sequer sem prestar sua devoção a ela. Onde o “deus consumo” é adorado e cobiçado por todos.
9. São aquelas em que há, de forma velada ou aberta, uma disputa entre os cônjuges: quem tem mais diplomas, quem fala mais idiomas, quem sempre está com a razão, quem dá a última palavra, quem tem mais sucesso e, principalmente, quem recebe o maior salário.
10. São aquelas em que o individualismo reina. Mesmo quando estão juntos, cada um faz seu programa individual. Cada um com seu Ipod, Ipad, laptop, TV, livro, etc.
11. São aquelas em que o texto “e serão uma só carne...” não se aplica ao casal, pois não há unidade de propósito, projetos ou finanças. Lares em que o dinheiro ganho não é da família, mas do indivíduo. O cônjuge não tem acesso às finanças alçadas pelo outro devido a contas correntes intencionalmente separadas. Aqui, mesmo os filhos que trabalham não contribuem para o auxílio da manutenção da família.
12. São famílias em que a palavra NÃO nunca é dita a ninguém. Elas permitem e aceitam a intromissão alheia na vida familiar. A sogra, o sogro, o tio, a tia, a mãe, o pai, o vizinho, o cabeleireiro, a novela, a revista, enfim, todos dizem o que fazer e elas obedecem.
13. São aquelas em que nunca há confrontação de falhas e pecados. Os membros jamais assumem culpa, pois, afinal de contas, “ninguém” erra. Lares em que é preferível “paz” sustentada por mentiras à verdade promovida por confrontos ao erro.
14. São aquelas em que qualquer problema é motivo para abandonar o barco do matrimônio. Não há empenho pela alegria do outro, pelo sucesso do casamento, mas sim pela satisfação pessoal.
15. São aquelas em que os idosos se acham inerrantes, irrepreensíveis, sábios, donos da verdade e do saber. Nesses lares, os jovens estão sempre errados e devem ouvir os idosos. Os mais velhos, por sua vez, nunca pendem perdão aos mais novos, nem aceitam ser corrigidos ou aconselhados por eles.
16. São aquelas de corações rancorosos e maus. Os erros do outro são cuidadosamente guardados a fim de serem lançados em face na primeira oportunidade: “A culpa é sua! Você sempre faz isso! Você não muda mesmo! Eu sabia! Eu já esperava!” São lares em que as palavras “graça” e “perdão” não existem.
Diga, sinceramente: a sua família é assim?
Pr. Marcos Samuel
Soli Deo Gloria

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