terça-feira, 13 de março de 2012

MEUS PAIS VÃO SE DIVORCIAR: O QUE SERÁ DE MIM?


                                             
Nunca o deixarei,nunca o abandonarei (Hb13:5 b)

HÁ MUITAS CRIANÇAS, adolescentes e jovens que são submetidos a forte estresse, pressões complexas, devido ao divórcio de seus pais. Os filhos se ressentem de atenção. A comunicação já não flui com naturalidade; e onde existiu amor e lealdade agora há mágoa e desconfiança. Antes da separação, os filhos procuravam o pai ou a mãe para ajudá-los, dependendo da necessidade. Diante do divórcio, porém, são obrigados a procurar apenas aquele com quem ficaram. Os desencontros dos pais se refletem nos filhos.
A criança, adolescente ou jovem começa a experimentar um redemoinho de sentimentos difíceis de entender e solucionar. Geralmente eles se sentem culpados – apesar de serem os menos culpados. Alguns pais até colaboram para que eles se sintam assim; outros, entretanto, até conseguem provar o contrário mas, apesar disso, eles não se desvencilham da culpa. Eles também se sentem inseguros por não saber como será sua vida dali em diante. Ainda há a depressão, a tristeza, a irritação, que passam a fazer parte de suas vidas. O que fazer para ajudar essas crianças e jovens?
Os pais precisam ser sinceros mostrando-lhes a realidade da situação. Devem ter muito cuidado para não responsabilizá-los pelo divórcio, como também para não interpor os filhos entre ambos. Os filhos não podem ser suporte emocional para nenhum dos dois. Eles sim, necessitam do apoio dos avós, tios, amigos etc. O homem ou a mulher nunca deve inferiorizar seu cônjuge na frente dos filhos, mesmo que este não seja digno de uma imagem positiva.
Ambos devem recusar-se a alimentar sua própria dor procurando resolver seus desapontamentos, desilusões o mais rápido possível para o seu bem e o bem de seus filhos. Na medida do possível, deve ser mantida uma rotina doméstica, tendo em vista evitar maiores transtornos às crianças.
Os pais devem se esforçar para dar atenção a cada filho em particular, mesmo em meio ao seu sofrimento pessoal. Às vezes estes demonstram reações e atitudes agressivas; às vezes ficam solitários e carentes. É dever dos adultos observar tais comportamentos e oferecer ajuda aos filhos. Finalmente, devem permitir que os filhos expressem sua dor e externem seu sofrimento. O divórcio desestrutura e desestabiliza a família. Apesar do momento ser de dor, confusão e insegurança para os pais, eles precisam se superar para tentar ajudá-los.Pense nisso. Em meio à tempestade do divórcio dos pais, um filho (a) sofre sensivelmente. Sua vida “vira de cabeça para baixo” e ele (a) precisa de toda a ajuda e compreensão para conseguir superar e ter uma vida emocional estável.

Redação Editora Hagnos

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